quarta-feira, 18 de março de 2009

A NOVA LEI DO ESTÁGIO GERA DUVIDAS EM EMPRESAS E ESTAGIÁRIOS


Sancionada há pouco mais de dois meses, a lei do estágio ainda provoca dúvidas em estudantes e em empresas. A lei trouxe benefícios aos estagiários, como recesso remunerado, auxílio-transporte e bolsa-auxílio (no caso de estágio não-obrigatório) e limitou a jornada a 30 horas semanais. A principal incerteza refere-se ao impacto da norma no número de vagas de estágio. Segundo levantamento da consultoria Watson Wyatt feito com 190 firmas em novembro, 89% delas não pretendem mudar o quadro de estagiários.


"Muitas vão esperar os contratos chegarem ao fim para tomar decisões individuais", afirma Ronaldo Tullio, consultor de capital humano. Para o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), a lei não gerou um impacto significativo. "Não houve queda expressiva, apenas um período de acomodação", aponta Eduardo de Oliveira, superintendente operacional do CIEE. Entretanto, de acordo com a Abres (Associação Brasileira de Estágios), em outubro, houve redução de 40% na oferta de vagas, que caíram de 55 mil para 33 mil. Para a entidade, isso se deve à falta de tempo para as instituições de ensino adaptarem seus projetos pedagógicos e aprovarem novos estágios e à incerteza das empresas. "Muitas vão esperar os contratos chegarem ao fim para tomar decisões individuais", afirma Ronaldo Tullio, consultor de capital humano. Para o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), a lei não gerou um impacto significativo. "Não houve queda expressiva, apenas um período de acomodação", aponta Eduardo de Oliveira, superintendente operacional do CIEE. Entretanto, de acordo com a Abres (Associação Brasileira de Estágios), em outubro, houve redução de 40% na oferta de vagas, que caíram de 55 mil para 33 mil. Para a entidade, isso se deve à falta de tempo para as instituições de ensino adaptarem seus projetos pedagógicos e aprovarem novos estágios e à incerteza das empresas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário