terça-feira, 28 de abril de 2009

Dicas para entrevista de trabalho


Uma entrevista de emprego não se resume a responder uma dúzia de perguntas ou rezar para que seu currículo seja aceito. Aqueles 40 minutos, às vezes, dizem muito mais sobre você do que uma folha de papel cheia de dados (seu currículo). Se muitos profissionais, já empregados, têm dúvidas quanto à forma correta de agir em uma reunião ou até para manter contatos corriqueiros com seus superiores e colegas de trabalho, imagine quando você é o alvo de uma entrevista.Podemos dividir nossas qualidades em dois patamares:

Competência pessoal

- Sentir-se feliz e satisfeito(a) consigo mesmo(a);

- Estar motivado todos os dias;

- Amar o que faz;

- Fazer sempre o melhor.
Competência profissional

- Escolher a profissão certa;

- Fazer cursos de aperfeiçoamento e aprimoramento;

- Atualizar-se;

- Aceitar desafios.

Mas não pára por aí. A imagem é e sempre será seu cartão de visita. Portanto, quando for batalhar um emprego, deixe em casa as roupas coloridas, transparentes e decotadas, as saias justas, as bijuterias grandes e pesadas, aquele terninho pink, o sapato velho e desgastado.

Estagiários x trabalhadores registrados: qual a melhor forma de contratar?

Férias, 13º salário, vale transporte, vale alimentação, vale refeição, licenças, banco de horas, contratos, registro em carteira, benefícios e rescisões. São inúmeros os fatores a serem analisados e discutidos no momento da contratação de um funcionário.Simone Domingues, sócia e contadora da Trade Contabilidade, empresa do Grupo Virtual Office, explica com detalhes qual é a melhor maneira de efetuar a contratação.
Para se contratar um estagiário é necessário que ele esteja cursando o ensino médio, técnico ou o superior. Ele ainda deve compartilhar o horário de estágio com o horário determinado na instituição de ensino, em que está regularmente matriculado, e ter a opção de optar pelo vale-transporte.Já os funcionários contratados em regime CLT - Consolidação das Leis do Trabalho são regularizados através da Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, que unificou a legislação trabalhista e garante os direitos ao trabalhador tais como férias uma vez ao ano remunerada, 13º salário, FGTS, licença maternidade e doença, adicional em horas extra, entre outros benefícios.
De acordo com Simone, tanto o empregador como o empregado devem estar orientados quanto a melhor forma de contratação. “Nessas horas os escritórios de contabilidade podem dar orientações.

terça-feira, 14 de abril de 2009

COMO SE DAR BEM EM UMA DINÂMICA DE GRUPO


Hoje, grande parte das empresas incluem em seu processo de seleção de estagiários as chamadas dinâmicas de grupo. Essa ferramenta de identificação de possíveis talentos ajuda os gestores a perceberem o perfil dos candidatos, que são submetidos a uma situação estratégica, permitindo aos consultores analisar as reações e os comportamentos do indivíduo em relação ao grupo.Como em todo processo de seleção, você será observado e analisado.


Boa apresentação pessoal - A primeira impressão conta muito. Por isso, vista-se adequadamente e de acordo com o segmento da empresa. Mas um item não pode ser deixado de lado: o conforto. No Boa apresentação pessoal - A primeira impressão conta muito. Por isso, vista-se adequadamente e de acordo com o segmento da empresa. Mas um item não pode ser deixado de lado: o conforto.

Iniciativa - Tenha sempre boas iniciativas e deixe isso transparecer durante os processos seletivos.

Criatividade - Frente às atividades propostas mostre-se criativo, mas não exagere para não fugir da idéia sugerida inicialmente.

Bom relacionamento com o grupo – É muito importante saber trabalhar em equipe e o candidato que possui esse perfil se diferencia dos outros.

Conhecimento – Mantenha-se sempre atualizado sobre os acontecimentos mundiais, isso irá te ajudar.

terça-feira, 7 de abril de 2009

EMPREGO INFORMAL É 45% DO TOTAL NO PAÍS, APONTA IEDI


A taxa de crescimento da força de trabalho diminuirá pela metade no Brasil, nos próximos quinze anos, em conseqüência da ampliação do peso dos trabalhadores mais velhos na sua composição. A afirmação faz parte de análise divulgada hoje pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), que tem como base um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o comportamento do mercado de trabalho no grupo de países conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).O estudo aponta, sobretudo, que nos próximos vinte anos a composição da força de trabalho deve se alterar de forma considerável. Um outro problema considerado grave pelo estudo é o elevado índice de informalidade. O emprego no setor informal representa 45% do emprego total no Brasil, 53% na China e mais de 90% na Índia.A persistência de elevada informalidade no mercado de trabalho, apesar do rápido crescimento econômico, indicaria barreiras estruturais à transição para o mercado de emprego formal. Na Rússia, as estimativas disponíveis indicam que a informalidade é muito menor do que a observada nos demais países do grupo e situa-se em nível semelhante ao dos países da Europa Central e do Leste.O estudo da OCDE, segundo o Iedi, mostra que o rápido crescimento econômico dos BRICs no período 2000-2005 levou à criação anual 22 milhões de empregos, somados os números dos quatro países. Essa expansão foi mais de cinco vezes superior à verificada em toda a área da OCDE ao longo do mesmo período. Apesar disso, as taxas de desemprego permanecem elevadas em todos os quatro países, embora relativamente sejam mais altas no Brasil (9%), Rússia (7,9%) e China (8,3% na área urbana) do que na Índia (6,0% na área urbana).Na China, as estatísticas oficiais de desemprego urbano não consideram como desempregados os trabalhadores demitidos das empresas estatais. Em paralelo, no Brasil, Índia e Rússia, o subemprego permanece alto e atinge mais as mulheres nos dois primeiros países e os trabalhadores mais velhos no último.

O PROBLEMA DE PULAR DE ESTÁGIO EM ESTÁGIO

Como o estágio é um momento de experimentação e aprendizagem, alguns estudantes tentam passar por diferentes áreas a fim de adquirir experiência e decidir qual setor seguir dentro da abrangência que seu curso oferece. Alguns mal entram em uma empresa e já logo vão em busca de outra oportunidade ao pensar que tem, normalmente, quatro ou cinco anos para estagiar e devem passar por muitos lugares. Outros permanecem na empresa até o prazo limite de contrato e, caso não sejam efetivados, aí então partem para a procura de uma nova vaga.A verdade é que não existe uma regra de quanto tempo é o ideal para permanecer em um estágio.
O aconselhável é a permanência de um ano, pois é um prazo médio considerado adequado para um bom aprendizado e conhecimento do setor em que trabalha. Se houver possibilidade de prorrogação ou efetivação e se o estudante quiser seguir carreira na empresa em que está atuando, é claro que deve continuar por mais tempo e aproveitar a grande oportunidade que está sendo oferecida ao seu futuro profissional.O tempo de permanência na empresa é também um quesito de análise dos currículos que chegam aos consultores de recursos humanos ou gestores da empresa. Mas o fator diferencial é o histórico profissional do candidato. Se este ficou dois anos na empresa e, dentro deste período, houve promoções e crescimento profissional, a imagem transmitida ao selecionador é de uma pessoa batalhadora e competente. Mas se caso o estudante ficou estabilizado durante todo esse período, isso pode significar que ele é estagnado e não busca crescimento profissional.Quando a análise do currículo é concluída e o candidato chamado para uma entrevista pessoal, isso pode ser questionado a ele. Se o caso do estudante for o de curta permanência em diferentes empregos ou estágios, é provável que o entrevistador queira saber se este tem compromisso com o local em que trabalha e se é um profissional dedicado aos objetivos da empresa. Para tirar essa dúvida, perguntará o motivo da saída e como era a instituição em que trabalhava.Muitas pessoas cometem o erro de falar mal do antigo chefe e de onde atuava. Isso é praticamente uma atitude eliminatória na entrevista, pois se em uma situação formal como essa, o candidato sai falando mal dos lugares por onde passou, isso pode significar que, se contratado, também pode denegrir a imagem da nova empresa.
Giuliano Bortoluci é Diretor de Comunicação do Site Estagiários.com

quinta-feira, 19 de março de 2009

O QUE SIGNIFICA SUBEMPREGO?


Subemprego é uma situação econômica localizada entre o emprego e o desemprego. Ocorre normalmente quando a pessoa não tem recursos ou condições para se manter parada enquanto procura emprego e vai para uma atividade da economia informal (por exemplo, a de camelô ou a de catador de papel) em função da necessidade de sobrevivência.
Tal situação - que deveria ser temporária - transforma-se em definitiva quando o trabalhador não consegue mais voltar à economia formal (com o recebimento de salário, carteira assinada, etc.) e transforma o subemprego em modo de vida.
Os trabalhadores em situação de subemprego não podem pagar a Previdência Social, nem possuem direitos trabalhistas.

quarta-feira, 18 de março de 2009

A NOVA LEI DO ESTÁGIO GERA DUVIDAS EM EMPRESAS E ESTAGIÁRIOS


Sancionada há pouco mais de dois meses, a lei do estágio ainda provoca dúvidas em estudantes e em empresas. A lei trouxe benefícios aos estagiários, como recesso remunerado, auxílio-transporte e bolsa-auxílio (no caso de estágio não-obrigatório) e limitou a jornada a 30 horas semanais. A principal incerteza refere-se ao impacto da norma no número de vagas de estágio. Segundo levantamento da consultoria Watson Wyatt feito com 190 firmas em novembro, 89% delas não pretendem mudar o quadro de estagiários.


"Muitas vão esperar os contratos chegarem ao fim para tomar decisões individuais", afirma Ronaldo Tullio, consultor de capital humano. Para o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), a lei não gerou um impacto significativo. "Não houve queda expressiva, apenas um período de acomodação", aponta Eduardo de Oliveira, superintendente operacional do CIEE. Entretanto, de acordo com a Abres (Associação Brasileira de Estágios), em outubro, houve redução de 40% na oferta de vagas, que caíram de 55 mil para 33 mil. Para a entidade, isso se deve à falta de tempo para as instituições de ensino adaptarem seus projetos pedagógicos e aprovarem novos estágios e à incerteza das empresas. "Muitas vão esperar os contratos chegarem ao fim para tomar decisões individuais", afirma Ronaldo Tullio, consultor de capital humano. Para o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), a lei não gerou um impacto significativo. "Não houve queda expressiva, apenas um período de acomodação", aponta Eduardo de Oliveira, superintendente operacional do CIEE. Entretanto, de acordo com a Abres (Associação Brasileira de Estágios), em outubro, houve redução de 40% na oferta de vagas, que caíram de 55 mil para 33 mil. Para a entidade, isso se deve à falta de tempo para as instituições de ensino adaptarem seus projetos pedagógicos e aprovarem novos estágios e à incerteza das empresas.